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Poder e prostituição em Angola

O governo angolano, que recentemente proibiu igrejas evangélicas de atuar no país, e depois declarou o Islã ilegal, agora se vê melado com milhões de dólares pagando prostitutas brasileiras.

Angola volta à mídia brasileira com um caso de um general riquíssimo e uma rede de prostituição no Brasil liderada por um tal de Latyno. O general é ligado ao presidente “ditador”, 34 anos no poder. Segundo a Rede Globo ele é “Bento dos Santos Kangamba, general da reserva das Forças Armadas angolanas. Herói da guerra civil, líder político do partido do poder, o MPLA, ele é um dos maiores empresários do país. Com negócios na África e em Portugal, dono do time de futebol que é o atual campeão angolano, o general Bento tem forte ligação com o presidente José Eduardo dos Santos, no poder há 34 anos. Ele é, simplesmente, casado com uma sobrinha do chefe de estado de Angola.” http://eulin.co/seO

Em investigação da Polícia Federal, uma escuta telefônica que mostra que as moças prostituídas tinham consciência da atividade que iam desempenhar em Angola e de quem era o pagador, ou pelo menos de quanto dinheiro ele dispunha: “Ele é famosíssimo. Esse cara é dono de tudo lá. Ele abre uma gaveta assim ó, cheio de dólares. Cheio. Milhões de dólares.”

O caso é interessante também porque o general via as moças brasileiras pela TV brasileira, escolhia e mandava o convite. O ato sexual podia valer de US$ 10 mil até US$ 100 mil.

Analisando um pouco o caso quero salientar alguns pontos:

  1. É triste ver o povo angolano sofrendo misérias enquanto seus governantes estão esbanjando dinheiro dessa maneira. Um governo há 34 anos no poder de fundo marxista e sem oposição. Está muito longe de uma democracia, eu diria.
  2. É triste ver a TV brasileira se prestando a ser veículo de prostituição mundo afora. Isso porque expressa uma mentalidade que envolve o mundo artístico. Uma mentalidade impura ao extremo. Podemos comparar o caso com o de 14 moças chinesas que foram levadas a Angola, para a prostituição, mas de maneira que foram enganadas. A polícia angolana ajudou a desmantelar uma rede de prostituição chinesa com 14 moças cativas. Notícia da TV5: http://eulin.co/1p
  3. A terceira coisa que me preocupa é a mentalidade politicamente correta que se forma no Brasil em que, embora a Polícia Federal tenha desmantelado a rede de tráfico de mulheres, a imprensa brasileira, através da Rede Globo parece incomodada com o caso. Na reportagem insistem em questionar se as moças não são livres para se prostituírem como quem diz: Onde está o problema?

Parabéns a Polícia Federal pelo trabalho. Esperamos que isso ajude a mudar alguma coisa, tanto no governo angolano como na mentalidade dos nossos políticos no Brasil. Que, tanto o povo angolano seja poupado de líderes corruptos e autoritários como os brasileiros de tanta impureza na TV aberta.

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